quarta-feira, 22 de abril de 2015



"Qualquer dia, quando eu desistir de tudo, serei a sombra do impossível novamente. Tua procura na curva dessas tardes. O horizonte dessas tardes. Uma lembrança rasgando o céu dessas tardes. Chuva reluzente. Sensação pausada comprimindo o olhar. Silêncio pro teu chamado. Serei tudo. Caos e distância. Voo e pouso. Um sumiço impedindo algum descanso. Qualquer dia, quando eu desistir de tudo, serei o porto novamente. Lágrima sem fluxo. Tudo, menos essa presença. Menos essa canção que perde a força. Jamais esse aperto que te reacende à medida que o amor me deflora."
Priscila Rôde

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