Diz uma parábola judaica que certo dia a mentira e a verdade se encontraram.
A mentira disse para a verdade:
- Bom dia, dona Verdade.
E a verdade foi conferir se realmente era um bom dia. Olhou para o alto, não viu nuvens de chuva, vários pássaros cantavam e vendo que realmente era um bom dia, respondeu para a mentira:
- Bom dia, dona mentira.
- Está muito calor hoje, disse a mentira.
E a verdade vendo que a mentira falava a verdade, relaxou.
A mentira então convidou a verdade para se banhar no rio. Despiu-se de suas vestes, pulou na água e disse:
-Venha dona Verdade, a água está uma delícia.
E assim que a verdade sem duvidar da mentira tirou suas vestes e mergulhou, a mentira saiu da água e vestiu-se com as roupas da verdade e foi embora.
A verdade por sua vez recusou-se a vestir-se com as vestes da mentira e por não ter do que se envergonhar, saiu nua a caminhar na rua.
E aos olhos de outras pessoas era mais fácil aceitar a mentira vestida de verdade, do que a verdade nua e crua."
quinta-feira, 10 de maio de 2018
VOAR
Passamos uma vida presos
Qual pássaros em suas gaiolas!
Medo de amar!
Medo de olhar a vida de frente!
E naquele pequeno espaço,
Cantamos nossas dores e sonhos!
Muitas vezes se abrem
As portas de nossas gaiolas
Mas permanecemos ali
Acostumados...
Encolhidos...
Nas nossas vontades e sonhos!
Não tenhamos dúvidas!
À primeira oportunidade
Devemos alçar
O vôo dos falcões!
Calmo
Confiante
Determinado
Amar sem medo!
Brincar um pouco com a vida!
Não ter medo dos rochedos!
E sobre eles
Estender nossas asas
Corajosas de falcões!
E sair em busca
De nossos sonhos!
Como o Condor...
Tentar enxergar
As pequeninas coisas à nossa volta
E saber apreciá-las!
Dando um sentido novo
À nossa vida!
Não sermos como pássaros de gaiolas,
Mas, Falcões e Condores do céu!
A cada dia existe
Uma renovação constante
E nunca um dia
Será como o outro...
Não há dores eternas!
Não há lágrimas eternas!
Não há perdas eternas!
Há sorrisos esperando-nos...
Dias de sol
O abraço dos amigos, dos filhos.
E tantos sonhos lindos!
Um amor nos espera
Para voar... voar... voar...
Porque a vida
É um recomeçar diário
De um vôo!
E gaiolas
não foram feitas
Para pássaros
Tampouco para Falcões!
Passamos uma vida presos
Qual pássaros em suas gaiolas!
Medo de amar!
Medo de olhar a vida de frente!
E naquele pequeno espaço,
Cantamos nossas dores e sonhos!
Muitas vezes se abrem
As portas de nossas gaiolas
Mas permanecemos ali
Acostumados...
Encolhidos...
Nas nossas vontades e sonhos!
Não tenhamos dúvidas!
À primeira oportunidade
Devemos alçar
O vôo dos falcões!
Calmo
Confiante
Determinado
Amar sem medo!
Brincar um pouco com a vida!
Não ter medo dos rochedos!
E sobre eles
Estender nossas asas
Corajosas de falcões!
E sair em busca
De nossos sonhos!
Como o Condor...
Tentar enxergar
As pequeninas coisas à nossa volta
E saber apreciá-las!
Dando um sentido novo
À nossa vida!
Não sermos como pássaros de gaiolas,
Mas, Falcões e Condores do céu!
A cada dia existe
Uma renovação constante
E nunca um dia
Será como o outro...
Não há dores eternas!
Não há lágrimas eternas!
Não há perdas eternas!
Há sorrisos esperando-nos...
Dias de sol
O abraço dos amigos, dos filhos.
E tantos sonhos lindos!
Um amor nos espera
Para voar... voar... voar...
Porque a vida
É um recomeçar diário
De um vôo!
E gaiolas
não foram feitas
Para pássaros
Tampouco para Falcões!
Os Sequilhos Com Goiabada (ou “O Problema é Comigo”)
“Criei o costume de toda semana comprar sequilho com goiabada na padaria perto daqui de casa. Comê-lo bebendo um café sem açúcar tornou-se, sem exagero, um dos momentos mais deliciosos da semana (tirando o dia da coxinha com café). Mas a goiabada me incomodava. Não necessariamente ela, mas sua pouca quantidade. Era um pingo no meio do sequilho.
Reclamei na padaria, chamei o padeiro de casquinha e tudo mais.
Outro dia, voltando do estágio, passei pela padaria e, pra minha sorte, disseram que havia um sequilho especial pra mim. Lá estava, o meu sonho num sequilho de um real. Quase que completamente coberto de goiabada.
Chegando em casa, preparado o café e toda a ritualística necessária para consumir o apetecível sequilho, ocorreu que não comi nem a metade. Enjoei na segunda mordida. Doce demais, chegava a dar náuseas.
Dia seguinte, cheguei na padaria e lá estava: outro sequilho coberto de goiabada. Me ofereceram e, por vergonha de dizer que odiei o do dia anterior, comprei. Em casa, raspei a goiabada e comi.
O problema, o inferno, não era a goiabada nem o padeiro, era eu. Fui eu quem, amando o que amava, queria do meu jeito, sem entender que eu gostava era do jeito que era, porque se do meu jeito fosse, eu rejeitaria, enjoaria e até tentaria fazê-lo voltar a ser como era.
Assim fazemos com as pessoas também. No início as amamos como são, depois que estão conosco começamos a criticar, tentamos mudá-las, tentamos “colocar do nosso jeito”, sem saber que nosso jeito são nossas projeções, pessoas que não existem, e que se existissem, enjoaríamos delas.
Transformamos para descartar, porque quando aquela pessoa muda, muito provavelmente quem gostávamos não está mais lá.
Essa semana voltei a padaria, pedi o sequilho sem goiabada e mandei avisar ao padeiro que o próximo texto quem escreve é ele, provavelmente virá algo de bom, ainda que não seja doce.
Abençoados sejam meus amigos cada qual a sua maneira e o seu jeito de ser.”
Jonathan Araújo
eu sempre fui a estranha no ninho
a menina que fazia esforço pra se encaixar, mas no fundo não tinha a menor vontade de se esforçar tanto
por lutas que não eram suas
a menina que fazia esforço pra se encaixar, mas no fundo não tinha a menor vontade de se esforçar tanto
por lutas que não eram suas
depois de muitos anos
me afastei muito de tudo e de todos porque precisava respirar
deixei de tentar encontrar em outros uma salvação
e passei a investir tudo que tenho no meu tratamento
pra que, dessa vez, o meu próprio corpo
e a minha própria alma
se tornassem todo o conforto de que preciso.
me afastei muito de tudo e de todos porque precisava respirar
deixei de tentar encontrar em outros uma salvação
e passei a investir tudo que tenho no meu tratamento
pra que, dessa vez, o meu próprio corpo
e a minha própria alma
se tornassem todo o conforto de que preciso.
assim, a minha moradia tornou-se o meu interior
às almas dos outros
agora faço apenas visitas rápidas.
às almas dos outros
agora faço apenas visitas rápidas.
(TCD)
Conselho de uma mãe idosa à uma jovem.
Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações das pessoas adultas, a mãe disse o seguinte à sua filha:
“Nunca esqueça suas “Irmãs! ” Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente, do quanto você ame seu marido, dos filhos, ou dos netos que porventura venha a ter, você sempre precisará de suas “Irmãs“.
Lembre-se de ocasionalmente ir a lugares com elas; faça coisas com elas; telefone para elas, convide para um café, um passeio, um lanche à tarde, uma ida ao shopping, uma conversa franca, uns minutos de oração…
A jovem sorriu e pensou: “A memória da mamãe não está boa, eu não tenho irmãs!”
E a mãe continuou;
Lembre-se que ‘Irmãs’ significa todas as mulheres; suas amigas, filhas, irmãs em Cristo, vizinhas e também todas as demais parentes. Você precisará de outras mulheres.
A jovem sorriu e pensou: “A memória da mamãe não está boa, eu não tenho irmãs!”
E a mãe continuou;
Lembre-se que ‘Irmãs’ significa todas as mulheres; suas amigas, filhas, irmãs em Cristo, vizinhas e também todas as demais parentes. Você precisará de outras mulheres.
Que estranho conselho! Pensou a jovem.
Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulta. Com certeza meu marido e a família que iniciaremos serão tudo que necessito para dar sentido à minha vida!
Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulta. Com certeza meu marido e a família que iniciaremos serão tudo que necessito para dar sentido à minha vida!
Contudo, ela obedeceu à mãe. Manteve contato com suas Irmãs e anualmente aumentava o número de amigas.
Na medida em que os anos se passavam, ela foi compreendendo que sua mãe sabia do que falava. Na medida em que o tempo passa, a natureza realiza mudanças e mistérios sobre uma mulher. “Irmãs” são baluartes em nossa vida.
Em 50 anos, eis o que aprendi:
Em 50 anos, eis o que aprendi:
O tempo passa… A vida acontece… A distância separa…
As crianças crescem…
Os empregos vêem e vão …
O amor fica mais fraco ou vai embora…
Os homens não fazem o que deveriam fazer… O coração se rompe…
Os pais morrem… As carreiras terminam…
As crianças crescem…
Os empregos vêem e vão …
O amor fica mais fraco ou vai embora…
Os homens não fazem o que deveriam fazer… O coração se rompe…
Os pais morrem… As carreiras terminam…
Mas… as “Irmãs” estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilômetros estão entre vocês.
Se vc tem alguma pessoa que considera irmã, e quer manter na sua vida, oferte esta mensagem à ela e à outras mulheres que ajudam a dar sentido à sua vida.
Uma amiga nunca está tão distante, mais do que ao alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor, e sempre aberta a um abraço.
Autor desconhecido
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