domingo, 12 de abril de 2009

TUDO É EFÊMERO....

Se pudéssemos ter a consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez a gente pensasse duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais, algumas, mesmo ainda em botão.
Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, se entregam ao vento.
Mas a gente não sabe adivinhar.
A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Édem e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor.
E descuidamos.
Cuidamos pouco, de nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos horas preciosas com isso.
Perdemos dias, as vezes anos.
Nos calamos quando deveríamos falar...falamos quando deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.
Não damos um beijo carinhoso " porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro já sabe o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós.
Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos o suficiente.
Cobramos dos outros, da vida, de nós mesmos,nos consumimos.
Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais...
E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos?
Isso faria uma grande diferença!
e o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos.

Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás.
E, então nos perguntamos:
" E agora?"
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás.
O que passou, passou.
O que perdemos, perdemos.
Olhe para frente!
Aprecie as flores que estão inteiras ao nosso redor.
Sempre é tempo de agradecer pela vida que, mesmo efêmera, está aqui bem viva dentro de nós!

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