sábado, 6 de dezembro de 2008

TEMPO QUE FOGE

Já não tenho tempo para lidar com a incerteza.
Não quero estar onde não possa estar.
Inquieto-me quando há falta de clareza.
Já não tenho tempo para administrar melindres.
Debater rótulos ao invés de conteúdo.
Perambular por caminhos sinuosos.

Quero viver ao lado de quem sabe amar plenamente;
que saiba rir dos tropeços, mas saiba estender a mão,
se encante com os triunfos, sem se tornar arrogante.

O tempo que foge, é tempo perdido,
impossível resgatá-lo,
bem ou mal; já está vivido.



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